domingo, 6 de setembro de 2009

Pobre flor sem pétalas, que as buscou pela vida inteira
quando finalmente achava que as teria seu mundo desabava
e ali sozinha se remoendo ela sofria
Pobre flor que disseram que um dia linda era seria
cresceu sorrindo por fora, e chorando por dentro
Flor do meu campo tão linda se tornou!
quantas qualidades que tinha e quanto gabava-se disso
Se tornou cacto, minha flor
tanta alegria! E as tornou amarguras
Morreu jovem, tão pouco para os 17, e para os 18 que sonhou
Morreu a alma doce, sobreviveu um corpo vazio
uma mente calculista, e nasceu uma vingança fria.