sábado, 2 de junho de 2012

Verb tense

Ele era o sonho que eu almejava... que eu idealizava como o príncipe encantado. Sei que parece besteira, mas ainda sim eu tinha essa mentalidade, não de menina sonhadora, mas sim de mulher que quer um cara perfeito (dentro dos meus conceitos). E eu nem o conhecia direito, e a minha cabecinha ficava criando as características ideias dele, nas mais inusitadas situações que vivenciaríamos. "vivenciaríamos" acho que é esse futuro do pretérito, junto do "almejava", "idealizava", "ficava", pretérito imperfeito, que me impede de ter um presente perfeito. Talvez não ele nem fosse e nem é o cara, nem príncipe, e sim a expectativa, daquilo que eu idealizava, e não foi, e isso é passado. Expectativa é bom, é ótimo! Mas pra quando se trata de dinheiro, de estudo, de emprego, uma viagem... mas pra achar o cara, ela é uma droga! Literalmente, pois te vicia dia após dia com a angústia, a ansiedade, e a falsa ilusão de que você alcançará a suma felicidade, e quanto você tem o que queria, não te satisfaz mais. É então que você procura algo mais forte, uma paixão, um amor, que cada vez mais você vai se afundar, ou você senta, pensa, escreve e mergulha num mundo de palavras pra que ninguém te machuca, porque agora é o presente.

sábado, 22 de outubro de 2011

O cara

Você é o cara... Que toda menina sonha em ter, simpático, carinhoso, prestativo, cuidadoso, bem-humorado, inteligente, apaixonado, surpreendente. Tão surpreendente que quer fazer coisas de filmes, coisas que eu por ser tão idealista e sonhadora, adoro que faça, por mais que pareça um absurdo pra quem vê de fora.
Você faz planos da vida, sobre o que estudar, quanto ganhar, e a casa que quer comprar, isso o torna seguro, e me deixa segura, porque você olha de um jeito quando faz planos que parece que já tem tudo planejado, arquitetado nessa sua cabeça tão cheia de filosofias. E mesmo não sendo seu ponto mais forte, você tenta ser engraçado, ou pelo sociável em qualquer lugar que vai. E você se preocupa comigo, até demais! Você me respeita,de novo, até demais! E você diz que eu sou linda, e que você também é, mas num tom irônico, porque você fica mais baixo que eu se uso salto, e tem outros que se interessam em mim, e você sente ciúmes, um ciúmes quase excessivo. E você não entendia que não precisava, pois eu estava com você. E você era tão bom pra mim, que a única razão que achei pra não dar certo foi achar isso de defeito em você, e dizer que na verdade foi por questão de tempo. Mas do fundo do meu coração a verdade, é que você é o cara! O cara pra casar, e eu senti sua falta, mas não me apaixonei de um modo que sua ausência me causou insônia, me deu raiva, me fez chorar. Porque infelizmente eu estou naquela fase que amo quem não tem um terço das suas qualidades, e nem um décimo do seu amor por mim, e ainda sim quando eu olho pra você eu penso o quanto eu te amo, mas somente como amigo.

domingo, 2 de outubro de 2011

Weltschmerz

Uma vez ouvi essa palavra e achei fantástico como um filósofo alemão podia resumir tantas palavras em uma só. Hoje acho triste o fato de entendê-la tão bem e qe ainda poderia acrescentar mais algumas palavras sem nenhuma dificuldade.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Hoje as lágrimas foram de saudade de você.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Fim de ano

Eu acordei numa manhã como qualquer outra, mas com um simples e claro objetivo na minha mente que outras vezes já tinha passado por minha cabeça, mas não com tanta certeza de iria cumprí-lo. A foto e tudo mais que me trouxesse você de volta, escondi e coloquei bem longe de qualquer saudade que me tirasse o sossego e me fizesse pegar tudo de volta e ver, lembrar, chorar e me crucificar por tudo. E decidida eu quis esquecer você.
No caminho do trabalho, eu sentei e me desliguei do mundo com fones que ecoavam uma música que eu mal ouvia meus pensamentos e na hora eu não percebi, mas pela primeira vez eu passei pelo ponto que você pegava o onibus sem olhar pela catraca para ver se você subia, eu olhava somente pela janela e respondia umas mensagens alheias. Foi quando eu virei o rosto e vi uma pessoa de pé, identica a você, e pensei "mais uma vez minha cabeça te vendo em qualquer lugar", e o rosto se virou e para meu espanto, incredibilidade, felicidade e uma série de sentimentos, era realmente você. Por alguns segundos pensei em não falar com você, mas foram na verdade milésimos de segundos e eu levantei, indo até você, ainda pensando que engraçada era a vida e que algumas horas atras eu desitira de você, sem a menor esperança de te ver ainda aquele ano e ao mesmo tempo agradecendo por ter colocado você ali no meu caminho, mais uma vez. Nem me lembro da maneira que chamei sua atenção, só lembro que você olhou com surpresa e sorriu, e conversamos sobre as mesmas coisas superficiais que costumavamos conversar das ultimas vezes, e eu nunca desejei tanto que estivesse trânsito ou por qualquer outra razão aquele percurso demorasse mais. No meio do caminho eu pensava em te perguntar tanta coisa, mas não conseguia, percebi que minhas mãos tremiam ao pegar o celular, eu continuava aquela conversa que se tem com qualquer pessoa conhecida pensando que por mais distante do que era antes, era boa aquela conversa sem nenhuma lembraça, e algumas risadas sobre coisas tolas, em que nada envolvia nós antigamente. E eu desci do ônibus meio triste, meio feliz, e completamente esperançosa, afinal o ano acabara.

sábado, 27 de novembro de 2010

O que se faz? Quando nenhuma presença mais, supera a sua
E a dor é profunda ao perceber que isso ocorre.
E a dor me mata quando procuro em seus olhos tranquilidade e a unica coisa que encontro é a frieza de alguém que se desconhece e que não reconhece que meus olhos brilham, minha voz. enfraquece e as palavras se perdem ao dirigi-las a você.
O que se faz? Quando se pensa que algo é injusto demais, por a vida não ter mais você.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Assim seria

Minha vontade é de te pegar pelos braços e te dar chacoalhões, em um ato de desespero
e perguntar-lhe: "Pra onde foram todas aquelas palavras?"
Mas provavelmente você me olharia com os olhos vazios e tentaria entender porque eu fazia aquilo.
E eu com os olhos úmidos e engolindo seco,te largaria e as lembranças me atingiriam como um bombardeio, e o que antes era motivo de alegria, se tornaria tristeza e me tiraria a paz.
Nossos abraços, risos e palavras se tornariam uma arma, cuja a bala disparada pararia a milímetros do meu peito, me deixando na angústia da morte. Tudo em um segundo.
E você pediria licença dizendo que precisaria ir, com uma voz educada, sem um pingo de emoção.