Eu acordei numa manhã como qualquer outra, mas com um simples e claro objetivo na minha mente que outras vezes já tinha passado por minha cabeça, mas não com tanta certeza de iria cumprí-lo. A foto e tudo mais que me trouxesse você de volta, escondi e coloquei bem longe de qualquer saudade que me tirasse o sossego e me fizesse pegar tudo de volta e ver, lembrar, chorar e me crucificar por tudo. E decidida eu quis esquecer você.
No caminho do trabalho, eu sentei e me desliguei do mundo com fones que ecoavam uma música que eu mal ouvia meus pensamentos e na hora eu não percebi, mas pela primeira vez eu passei pelo ponto que você pegava o onibus sem olhar pela catraca para ver se você subia, eu olhava somente pela janela e respondia umas mensagens alheias. Foi quando eu virei o rosto e vi uma pessoa de pé, identica a você, e pensei "mais uma vez minha cabeça te vendo em qualquer lugar", e o rosto se virou e para meu espanto, incredibilidade, felicidade e uma série de sentimentos, era realmente você. Por alguns segundos pensei em não falar com você, mas foram na verdade milésimos de segundos e eu levantei, indo até você, ainda pensando que engraçada era a vida e que algumas horas atras eu desitira de você, sem a menor esperança de te ver ainda aquele ano e ao mesmo tempo agradecendo por ter colocado você ali no meu caminho, mais uma vez. Nem me lembro da maneira que chamei sua atenção, só lembro que você olhou com surpresa e sorriu, e conversamos sobre as mesmas coisas superficiais que costumavamos conversar das ultimas vezes, e eu nunca desejei tanto que estivesse trânsito ou por qualquer outra razão aquele percurso demorasse mais. No meio do caminho eu pensava em te perguntar tanta coisa, mas não conseguia, percebi que minhas mãos tremiam ao pegar o celular, eu continuava aquela conversa que se tem com qualquer pessoa conhecida pensando que por mais distante do que era antes, era boa aquela conversa sem nenhuma lembraça, e algumas risadas sobre coisas tolas, em que nada envolvia nós antigamente. E eu desci do ônibus meio triste, meio feliz, e completamente esperançosa, afinal o ano acabara.
Teorias são apenas pensamentos de mentes perplexas de pessoas complexas que tentam explicar suas vidas, não são fatos ou como as coisas realmente são, é a explicação para o inexplicavél, e a justificativa para o que não se pode justificar.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
O que se faz? Quando nenhuma presença mais, supera a sua
E a dor é profunda ao perceber que isso ocorre.
E a dor me mata quando procuro em seus olhos tranquilidade e a unica coisa que encontro é a frieza de alguém que se desconhece e que não reconhece que meus olhos brilham, minha voz. enfraquece e as palavras se perdem ao dirigi-las a você.
O que se faz? Quando se pensa que algo é injusto demais, por a vida não ter mais você.
E a dor é profunda ao perceber que isso ocorre.
E a dor me mata quando procuro em seus olhos tranquilidade e a unica coisa que encontro é a frieza de alguém que se desconhece e que não reconhece que meus olhos brilham, minha voz. enfraquece e as palavras se perdem ao dirigi-las a você.
O que se faz? Quando se pensa que algo é injusto demais, por a vida não ter mais você.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Assim seria
Minha vontade é de te pegar pelos braços e te dar chacoalhões, em um ato de desespero
e perguntar-lhe: "Pra onde foram todas aquelas palavras?"
Mas provavelmente você me olharia com os olhos vazios e tentaria entender porque eu fazia aquilo.
E eu com os olhos úmidos e engolindo seco,te largaria e as lembranças me atingiriam como um bombardeio, e o que antes era motivo de alegria, se tornaria tristeza e me tiraria a paz.
Nossos abraços, risos e palavras se tornariam uma arma, cuja a bala disparada pararia a milímetros do meu peito, me deixando na angústia da morte. Tudo em um segundo.
E você pediria licença dizendo que precisaria ir, com uma voz educada, sem um pingo de emoção.
e perguntar-lhe: "Pra onde foram todas aquelas palavras?"
Mas provavelmente você me olharia com os olhos vazios e tentaria entender porque eu fazia aquilo.
E eu com os olhos úmidos e engolindo seco,te largaria e as lembranças me atingiriam como um bombardeio, e o que antes era motivo de alegria, se tornaria tristeza e me tiraria a paz.
Nossos abraços, risos e palavras se tornariam uma arma, cuja a bala disparada pararia a milímetros do meu peito, me deixando na angústia da morte. Tudo em um segundo.
E você pediria licença dizendo que precisaria ir, com uma voz educada, sem um pingo de emoção.
sábado, 13 de novembro de 2010
Eu olhei pro lado e vi aquela figura com sorriso encantador
Eu sorri com a alma e me foi retribuido
Passamos algum tempo conversando
E com os olhos medimos cada centímetro um do outro,
com pensamentos de como seria o toque entre nossas bocas
Nos despedimos com um abraço e nos olhamos com um sorriso
de quem se veria poucos minutos depois, mesmo que fosse em sonho.
E se querer percebi que por poucas horas esqueci de você
Eu sorri com a alma e me foi retribuido
Passamos algum tempo conversando
E com os olhos medimos cada centímetro um do outro,
com pensamentos de como seria o toque entre nossas bocas
Nos despedimos com um abraço e nos olhamos com um sorriso
de quem se veria poucos minutos depois, mesmo que fosse em sonho.
E se querer percebi que por poucas horas esqueci de você
sábado, 28 de agosto de 2010
Datas
Todos os dias que eu não estive presente, eu quis segurar a sua mão
Por mais que fosse na raiva, eu quis isso e ter certeza que você acreditaria
Mesmo que fosse a coisa mais absurda do mundo, você acreditaria e me abraçaria.
Eu quis simplesmente segurar a sua mão e contar coisas que eu jamais contei a ninguém, ou simplesmente não contar e saber que você sentia que algo estava errado comigo, e mesmo assim permaneceria no silêncio, achando alguma forma de dizer algo bom no momento certo.
Para todas as horas que você não esteve presente, eu quis te contar um tudo ou talvez um nada
que parecia ser mais certo contar á você, e ver suas caras de espanto, de alegria, ou ressentimento e na melhor das hipóteses sua gargalhada, que te deixava com a cara vermelha.
Para todos os momentos quue eu quis que você soubesse de algumas palavras minhas, escritas ou ditas, e que nelas você visse que estavam contidas a falta que você me faz, e como é dificíl admitir, mas eu ainda te amo como há algumas datas, como esta,atrás.
Por mais que fosse na raiva, eu quis isso e ter certeza que você acreditaria
Mesmo que fosse a coisa mais absurda do mundo, você acreditaria e me abraçaria.
Eu quis simplesmente segurar a sua mão e contar coisas que eu jamais contei a ninguém, ou simplesmente não contar e saber que você sentia que algo estava errado comigo, e mesmo assim permaneceria no silêncio, achando alguma forma de dizer algo bom no momento certo.
Para todas as horas que você não esteve presente, eu quis te contar um tudo ou talvez um nada
que parecia ser mais certo contar á você, e ver suas caras de espanto, de alegria, ou ressentimento e na melhor das hipóteses sua gargalhada, que te deixava com a cara vermelha.
Para todos os momentos quue eu quis que você soubesse de algumas palavras minhas, escritas ou ditas, e que nelas você visse que estavam contidas a falta que você me faz, e como é dificíl admitir, mas eu ainda te amo como há algumas datas, como esta,atrás.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Frio
"É o frio" - Ela disse sorrindo, olhando pra baixo e balançado a cabeça como se acabasse de descobrir a coisa mais boba do mundo.
"O frio?"- Ele perguntou franzindo o cenho, tentando descobrir o que aquilo significava.
"Sabe quando você está morrendo de frio e sabe que pode ir pegar uma blusa ou ir pra um lugar mais quente? Mas não vai, pois está com alguém que você quer ficar o maior tempo possível, por mais que aquele frio seja tanto que até dói, mas você aguenta?"- Ela respirou fundo, levantando os olhos, viu aquela figura em sua frente sem nenhuma reação, apenas esperando um fim para o pensamento dela e ela continuou- "Você espera que alguém lhe abrace, e faça o frio desaparecer... É como se fosse assim agora" .
Ela terminou a fala, e ele com um sorriso de canto a canto em seu rosto aproximou-se dela e com a ponta dos dedos encostados em seu queixo, levantou seu rosto dizendo " Por que não disse..", mas antes que ele pudesse terminar a frase, ela tirou o rosto de suas mãos e disse em voz baixa- "Só que agora não entendo... pois o frio vem de você"
"O frio?"- Ele perguntou franzindo o cenho, tentando descobrir o que aquilo significava.
"Sabe quando você está morrendo de frio e sabe que pode ir pegar uma blusa ou ir pra um lugar mais quente? Mas não vai, pois está com alguém que você quer ficar o maior tempo possível, por mais que aquele frio seja tanto que até dói, mas você aguenta?"- Ela respirou fundo, levantando os olhos, viu aquela figura em sua frente sem nenhuma reação, apenas esperando um fim para o pensamento dela e ela continuou- "Você espera que alguém lhe abrace, e faça o frio desaparecer... É como se fosse assim agora" .
Ela terminou a fala, e ele com um sorriso de canto a canto em seu rosto aproximou-se dela e com a ponta dos dedos encostados em seu queixo, levantou seu rosto dizendo " Por que não disse..", mas antes que ele pudesse terminar a frase, ela tirou o rosto de suas mãos e disse em voz baixa- "Só que agora não entendo... pois o frio vem de você"
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Olhos de ressaca
Que me permitam plagiar este título, pois só ele descreve a sensação da qual sofro vendo todas as coisas boas sendo levadas quando estou sob seu olhar. É estranho, pois viro só silêncio e só fraqueza e só raiva, e desse modo até minha companheira, nostalgia, é arrrastada em meio de uma imensidão do teu desespero de mostrar-me que de mim já não precisa nada.
E eu poderia dizer que a sensação é de que nada mais volta, mas como uma onda gigante, as memórias vêm em milhares de pensamentos, e eu sou só fraqueza, só silêncio e pura esperança.
E eu poderia dizer que a sensação é de que nada mais volta, mas como uma onda gigante, as memórias vêm em milhares de pensamentos, e eu sou só fraqueza, só silêncio e pura esperança.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Nos meus sonhos
Eu não vejo mais você de perto nos meus sonhos
eu não sei mais como é seu sorriso
e nem consigo chegar perto de você
tentar fazer gracinhas em que eu o veja
Nos meus sonhos a gente não se fala mais
E é como se fossemos pessoas estranhas
que já se viram alguma vez na vida
e ás vezes se olham no cruzar perdido de um olhar
tentando lembrar de onde se conhecem
Outro dia eu lhe contei meus sonhos
contei-lhe que neles parecia que nunca tinhamos nos falado
Você balançou a cabeça rindo, como se fosse a coisa mais impossível de acontecer
deu o sorriso de sempre, e pareceu-me uma vitória vê-lo
Olhando a gente, eu tinha certeza, era impossível.
Eu te abracei, e você disse : "Você tem que ir. Amanhã você volta?"
"Eu volto, sempre volto, você sabe."
E me abraçou dizendo "Agora, acorda...
Queria trocar meus sonhos por realidade.
eu não sei mais como é seu sorriso
e nem consigo chegar perto de você
tentar fazer gracinhas em que eu o veja
Nos meus sonhos a gente não se fala mais
E é como se fossemos pessoas estranhas
que já se viram alguma vez na vida
e ás vezes se olham no cruzar perdido de um olhar
tentando lembrar de onde se conhecem
Outro dia eu lhe contei meus sonhos
contei-lhe que neles parecia que nunca tinhamos nos falado
Você balançou a cabeça rindo, como se fosse a coisa mais impossível de acontecer
deu o sorriso de sempre, e pareceu-me uma vitória vê-lo
Olhando a gente, eu tinha certeza, era impossível.
Eu te abracei, e você disse : "Você tem que ir. Amanhã você volta?"
"Eu volto, sempre volto, você sabe."
E me abraçou dizendo "Agora, acorda...
Queria trocar meus sonhos por realidade.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
A foto
Se foi...
Era a última, e sem dor alguma no peito... se foi
Depois de muito pensar... em que?
Em muito, e pra você em nada.
Estavamos naquele trem veloz pra tal da eternidade
mas sabe-se que aquele que não se segura direito
cai
e cair com tamanha velocidade, é quase fatal.
Eu ainda me recupero da queda,e os machucados doem demais,
mas na hora que tudo estiver bem, eu volto e corro atrás do trem
não importa a que distância, o tempo, a que velocidade,
mesmo que convençam o maquinista de ser inalcançável.
Um dia eu volto a ele, e mostro do que sou capaz.
Até lá, inerte, devido aos ferimentos
olho a foto, que continua na prateleira
ninguém a toca, ninguém a tira de lá
talvez seja pra lá onde o trem vai me guiar
Era a última, e sem dor alguma no peito... se foi
Depois de muito pensar... em que?
Em muito, e pra você em nada.
Estavamos naquele trem veloz pra tal da eternidade
mas sabe-se que aquele que não se segura direito
cai
e cair com tamanha velocidade, é quase fatal.
Eu ainda me recupero da queda,e os machucados doem demais,
mas na hora que tudo estiver bem, eu volto e corro atrás do trem
não importa a que distância, o tempo, a que velocidade,
mesmo que convençam o maquinista de ser inalcançável.
Um dia eu volto a ele, e mostro do que sou capaz.
Até lá, inerte, devido aos ferimentos
olho a foto, que continua na prateleira
ninguém a toca, ninguém a tira de lá
talvez seja pra lá onde o trem vai me guiar
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Fases
Dizem que há três fases:
1º: sentimos tristeza
2º: sentimos raiva
3º: Enfim quando a raiva passa, há indiferença, e haveria uma quarta fase mas todos esquecem, pois na verdade ela é o esquecimento.
A primeira tristeza, é devastadora, de modo que não há vontade de falar, de sorrir, e você pensa o quanto tudo é insuportável a todo momento. Com o tempo, passa a diminuir a tristeza, e você começa a falar de novo, e sorrir para outras pessoas, e pensar que as coisas são boas. A raiva é que vem de repente, quando você pensa que está tudo bem, na verdade, as coisas se escondem, e vem tudo de uma vez, num surto, e você começa a pensar o porquê de tudo estar tão errado, e procura algo, alguém para culpar, mas não acha, pois tudo foi um conjunto de coisas, e recebem partes iguais de culpa, mas a verdade é que você nunca admitirá isso. Ai que entra uma fase intermediária onde as palavras que mais ecoam em sua mente são "Mas e se... tivesse acontecido ou não tivesse acontecido". A fase que você mais almeja, é a terceira, onde há indiferença, e assim talvez a dor acabe, a raiva suma, e tudo volte ao normal. E por fim, você nota, que nunca saiu da primeira fase, apenas aprendeu a viver com a tristeza escondida, que as vezes volta de uma vez, e você confunde, pensando que é a segunda fase, isso tudo porque você tem medo, de uma hora chegar a terceira fase, e dizem que é tão rápida, e o que você não quer é isso, chegar a esquecer alguém.
1º: sentimos tristeza
2º: sentimos raiva
3º: Enfim quando a raiva passa, há indiferença, e haveria uma quarta fase mas todos esquecem, pois na verdade ela é o esquecimento.
A primeira tristeza, é devastadora, de modo que não há vontade de falar, de sorrir, e você pensa o quanto tudo é insuportável a todo momento. Com o tempo, passa a diminuir a tristeza, e você começa a falar de novo, e sorrir para outras pessoas, e pensar que as coisas são boas. A raiva é que vem de repente, quando você pensa que está tudo bem, na verdade, as coisas se escondem, e vem tudo de uma vez, num surto, e você começa a pensar o porquê de tudo estar tão errado, e procura algo, alguém para culpar, mas não acha, pois tudo foi um conjunto de coisas, e recebem partes iguais de culpa, mas a verdade é que você nunca admitirá isso. Ai que entra uma fase intermediária onde as palavras que mais ecoam em sua mente são "Mas e se... tivesse acontecido ou não tivesse acontecido". A fase que você mais almeja, é a terceira, onde há indiferença, e assim talvez a dor acabe, a raiva suma, e tudo volte ao normal. E por fim, você nota, que nunca saiu da primeira fase, apenas aprendeu a viver com a tristeza escondida, que as vezes volta de uma vez, e você confunde, pensando que é a segunda fase, isso tudo porque você tem medo, de uma hora chegar a terceira fase, e dizem que é tão rápida, e o que você não quer é isso, chegar a esquecer alguém.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Eu odeio
Odeio ouvir a sua voz
Odeio num olhar pro lado, ver você de relance
Odeio que me digam o seu nome
Odeio qualquer coisa que me digam que me lembre você
Odeio assim, a droga da banda que eu adorava, que não consigo parar de ouvir
Odeio tudo isso pois eu não consigo odiar você
Odeio estar conversando e rindo com uma multidão,
e em certo momento pensar
"Por que não parece estar tudo certo?"
Odeio não olhar pra você
Odeio me desviar de você
Odeio não querer ficar perto de você, por me entristecer
Odeio fingir que não me importo
Odeio ver como você faz isso tão bem
Odeio odiar tanto as coisas que eu faço
Odeio ter a maldita da otimista esperança, que acha que um dia algo muda
E a droga do meu realismo fraco, que não consegue vencê-la
Dizendo: " Acabou, segue em frente, pois não voltará mais"
Odeio tanto sentir isso, e a unica coisa que eu precisava, não odiar, pois é sentimento ruim esse... mas ao menos não sentir isso que me faz escrever tudo isso em vão...
acabo me odiando mais do que tudo.
Odeio num olhar pro lado, ver você de relance
Odeio que me digam o seu nome
Odeio qualquer coisa que me digam que me lembre você
Odeio assim, a droga da banda que eu adorava, que não consigo parar de ouvir
Odeio tudo isso pois eu não consigo odiar você
Odeio estar conversando e rindo com uma multidão,
e em certo momento pensar
"Por que não parece estar tudo certo?"
Odeio não olhar pra você
Odeio me desviar de você
Odeio não querer ficar perto de você, por me entristecer
Odeio fingir que não me importo
Odeio ver como você faz isso tão bem
Odeio odiar tanto as coisas que eu faço
Odeio ter a maldita da otimista esperança, que acha que um dia algo muda
E a droga do meu realismo fraco, que não consegue vencê-la
Dizendo: " Acabou, segue em frente, pois não voltará mais"
Odeio tanto sentir isso, e a unica coisa que eu precisava, não odiar, pois é sentimento ruim esse... mas ao menos não sentir isso que me faz escrever tudo isso em vão...
acabo me odiando mais do que tudo.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Aqui de fora
"Eu não suporto,
pois não há nada que eu possa fazer assim de tão longe."
Aqui de fora eu não consigo mais fazer nada.
Minhas mãos atadas e minha boca selada
Não há gestos, nem palavras que possa eu dizer
Existem todos possíveis,na verdade, mas nenhum
que não se perderia no caminho.
A inaptidão de sentidos, deveria ser completa
Só assim aquele olhar fixo tentando descobrir
o porquê da cena, não aconteceria.
Devia ter tapado os ouvidos, sabendo que surgiriam rumores, e vozes
dizendo a mim "Você sabe o que aconteceu?"
"Não, eu não sei", disse com seriedade, mas por dentro
eu dizia "mas queria".
Por fora eu me fazia tranquila e inabalável,
por dentro eu me sentia inerte, eu não suportava,
eu não queria, eu não aguentava saber que em seu rosto
lágrimas escorriam.
pois não há nada que eu possa fazer assim de tão longe."
Aqui de fora eu não consigo mais fazer nada.
Minhas mãos atadas e minha boca selada
Não há gestos, nem palavras que possa eu dizer
Existem todos possíveis,na verdade, mas nenhum
que não se perderia no caminho.
A inaptidão de sentidos, deveria ser completa
Só assim aquele olhar fixo tentando descobrir
o porquê da cena, não aconteceria.
Devia ter tapado os ouvidos, sabendo que surgiriam rumores, e vozes
dizendo a mim "Você sabe o que aconteceu?"
"Não, eu não sei", disse com seriedade, mas por dentro
eu dizia "mas queria".
Por fora eu me fazia tranquila e inabalável,
por dentro eu me sentia inerte, eu não suportava,
eu não queria, eu não aguentava saber que em seu rosto
lágrimas escorriam.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
"Eu sinto a sua falta"
Hoje eu me diverti, com toda sinceridade, me diverti. Sorri e ri sem me preocupar com mais nada em volta, eu cantei, eu pensei em dançar, mas com minha falta de habilidade me contentei em ver os outros, como era boa a sensação! Vi alegria, eu ouvi e eu li "Eu te amo muito" que pareceram-me tão sinceros, escrevi e consegui dizer o mesmo, sentindo e dizendo "Eu te amo muito também", fui abraçada sem ser por chegar ou ir embora, fui abraçada sem razão, a não ser aquela de demonstrar carinho por alguém. Escrevi bilhetes sinceros, alguns que não poderiam faltar humor, escrevi oito no total, entreguei os sete.
Dou atenção a um deles em que escrevi "Eu sinto sua falta",escrito em inglês, o único que não entreguei, talvez por dúvida ou para que eu o veja e passe a sentir falta de mim mesma, quando essas sensações de felicidade eram constantes.
Dou atenção a um deles em que escrevi "Eu sinto sua falta",escrito em inglês, o único que não entreguei, talvez por dúvida ou para que eu o veja e passe a sentir falta de mim mesma, quando essas sensações de felicidade eram constantes.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Sem muito o que dizer
Não sei ainda definir como estou, tem dias que acordo feliz e no final me sinto triste. Tem dias que acordo triste, sem vontade alguma de levantar, mas por uma força maior, eu levanto, tentando esquecer tudo, mas acontece totalmente o contrário. Eu dou risada, contando os minutos que dura até eu lembrar de tudo, até eu esquecer porque eu tenho motivo pra sorrir, e o engraçado é que não são muitos minutos.
As vezes eu sonho, e acordo pensando ser verdade, mas nunca é, ás vezes eu queria dormir eternamente, quem sabe assim pareceria real.
eu queria apagar tudo. "Eu ..ia" dizer mais algo a você, mas tudo parece ficar só no "ia".
As vezes eu sonho, e acordo pensando ser verdade, mas nunca é, ás vezes eu queria dormir eternamente, quem sabe assim pareceria real.
eu queria apagar tudo. "Eu ..ia" dizer mais algo a você, mas tudo parece ficar só no "ia".
domingo, 21 de março de 2010
Um assassinato
Vivenciou seu próprio assassinato, morria ali toda sua devoção e amor por aqueles.
Quem matou? Clamou em voz alta "veja alguém me matou", rindo ironicamente da situação patética em que se encontrava. Os acusados ficaram calados, olhando para si próprios olhando para o nada, e por telepatia falavam "por que ela tem que ser incoveniente assim ? melhor era calar-se, sofrer sem nos causar nenhum dano moral nem tamanha situação constrangedora". Ela ria por dentro num ato de desespero, não sabia o que pensava, sabia quem fora, mas mesmo aqueles que não mataram, estavam de testemunha, não impediram, não se importaram, também mataram-na.
Quem matou? Clamou em voz alta "veja alguém me matou", rindo ironicamente da situação patética em que se encontrava. Os acusados ficaram calados, olhando para si próprios olhando para o nada, e por telepatia falavam "por que ela tem que ser incoveniente assim ? melhor era calar-se, sofrer sem nos causar nenhum dano moral nem tamanha situação constrangedora". Ela ria por dentro num ato de desespero, não sabia o que pensava, sabia quem fora, mas mesmo aqueles que não mataram, estavam de testemunha, não impediram, não se importaram, também mataram-na.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Um quase
Hoje alguém me abraçou e me disse "eu te amo". Aquilo me surpreendeu, havia tempos que isso não acontecia, achei um gesto bonito, quase me emocionei, infelizmente quase. Eu lembrei de você. Por um segundo eu quis que fosse você ali, me sentia feliz um segundo atrás, porém acabei me entristecendo, e em um comando automático eu disse "eu também te amo", depois eu percebi o quanto eu queria ter dito aquilo de verdade, pensando, pois esse alguém merecia, mas foi automático e quase não o disse, simplesmente porque lembrei de você.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Tinha me esquecido
Esquecido de como era olhar pra sua foto e sorrir com seu sorriso.
Não, ele não é meu, nem quero que seja
que seu sorriso seja livre com quer quem você ame
desde que ele sempre viva.
Tinha esquecido do quanto ele era bonito
não só esteticamente falando
mas ele mostra um mundo de beleza, que nunca vi igual.
Me esqueci de que quando o via, eu me acalmava, e que tudo parava, tudo virava paz.
Tudo virava você.
Não, ele não é meu, nem quero que seja
que seu sorriso seja livre com quer quem você ame
desde que ele sempre viva.
Tinha esquecido do quanto ele era bonito
não só esteticamente falando
mas ele mostra um mundo de beleza, que nunca vi igual.
Me esqueci de que quando o via, eu me acalmava, e que tudo parava, tudo virava paz.
Tudo virava você.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Era uma figura triste, uma pintura de um quadro que alguém fez quando sentia aquilo que mais lhe estritecia. Como podem fazer uma pintura tão triste? Pensou, tentou imaginar o que se passava na cabeça de quem a fez, pois não havia ali sinais de um sorriso, ou se existira um. Nem um rastro de lágrimas, apenas um castanho escuro, quase preto, vazio, expressava nada, olhava para o nada, tentando achar tudo ou realmente nada. Que figura melancolica! Sinto pena! Pensou novamente, e dessa vez observando a pele, amarela, sem vida, como se há tempos, não soubesse o que era sol, mas apesar disso parecia completamente saúdavel fisicamente.
Pobre criatura! É uma das,se não a mais fraca criatura que já vi! Lamentou e quando ergueu a mão para tocar a imagem, viu refletida sua ação. Descobriu que aquilo era um espelho.
Pobre criatura! É uma das,se não a mais fraca criatura que já vi! Lamentou e quando ergueu a mão para tocar a imagem, viu refletida sua ação. Descobriu que aquilo era um espelho.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Mar seco
Eu tinha medo do mar. Certa noite conversei com ele, e ele me disse no dia seguinte nele poderia entrar. Me deitei afobada naquela noite, pensando em como iria entrar no mar.
Deveria ir correndo e me jogar nele, ou devagar para não ser levada rapido como antes?
Não sabia ao certo, apenas me imaginava indo, e de uma maneira ou outra, mas ambas sorrindo.
Não dormi, não pensei mais em nada, que não fosse o mar e o quanto queria vê-lo e senti-lo. Chegou o dia, e corri para encontrá-lo, não me importava se me machucaria ou se iria muito rápido para ser levada depois, queria me ver rodeada dele, mas tamanha foi minha decepção quando cheguei e nada vi. Ele havia secado, não consegui me mover, apenas estiquei o olhar para todos os lados, desejando ter um poder que o visse a kilometros de distância, e achá-lo perdido entre tanta areia, e ainda sim eu correria, quanto fosse preciso para tê-lo de volta.
Deveria ir correndo e me jogar nele, ou devagar para não ser levada rapido como antes?
Não sabia ao certo, apenas me imaginava indo, e de uma maneira ou outra, mas ambas sorrindo.
Não dormi, não pensei mais em nada, que não fosse o mar e o quanto queria vê-lo e senti-lo. Chegou o dia, e corri para encontrá-lo, não me importava se me machucaria ou se iria muito rápido para ser levada depois, queria me ver rodeada dele, mas tamanha foi minha decepção quando cheguei e nada vi. Ele havia secado, não consegui me mover, apenas estiquei o olhar para todos os lados, desejando ter um poder que o visse a kilometros de distância, e achá-lo perdido entre tanta areia, e ainda sim eu correria, quanto fosse preciso para tê-lo de volta.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Tudo agora é mais doloroso, eu vejo, mas começo a não sentir mais.
Me acostumo com a dor? Não sei, parece confortante ter no que pensar, a não ser em tudo isso, que sejam as coisas mais tolas, frias e calculistas, ainda sim me sinto emergida em algo que me rodeie, como de um jeito que era antes. É recíproco, eu me dedico as contas, palavras e letras, e elas me distraem. O quão maquinário é isso? Penso ser, e muito, mas o que importa? eu já não me importo mais, nem sei com o que mais me importo. Eu gostava de olhar para o lado e ter motivo para sorrir, mas há algum tempo, que nem mesmo olho para o lado. Já não sei até onde vai a esperança, sei que já não consigo mais alimentá-la, ela se alimenta de mim, como um parasita, que aos poucos me enfraquece a razão, se alimenta da minha doçura e da felicidade, agora é tudo cálculos, frieza e fim.
Me acostumo com a dor? Não sei, parece confortante ter no que pensar, a não ser em tudo isso, que sejam as coisas mais tolas, frias e calculistas, ainda sim me sinto emergida em algo que me rodeie, como de um jeito que era antes. É recíproco, eu me dedico as contas, palavras e letras, e elas me distraem. O quão maquinário é isso? Penso ser, e muito, mas o que importa? eu já não me importo mais, nem sei com o que mais me importo. Eu gostava de olhar para o lado e ter motivo para sorrir, mas há algum tempo, que nem mesmo olho para o lado. Já não sei até onde vai a esperança, sei que já não consigo mais alimentá-la, ela se alimenta de mim, como um parasita, que aos poucos me enfraquece a razão, se alimenta da minha doçura e da felicidade, agora é tudo cálculos, frieza e fim.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Minhas teorias se tornam tão confusas, que nem mais eu consigo escrevê-las, e as pessoas me reconhecem em textos de outros.
"
Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente. Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo.
Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente.
Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.
Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.
Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer conhecer minha casa nova?” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca.
Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.
Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto.
O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é."
Tati Bernard
"
Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente. Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo.
Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente.
Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.
Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.
Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer conhecer minha casa nova?” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca.
Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.
Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto.
O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é."
Tati Bernard
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Estava dentro de um ônibus, onde os pingos batiam em sua janela.
Pensava o quanto tudo tinha mudado, queria ali estar em casa.
Ahh se tudo fosse como imaginava...
Viu um grupo de amigos correndo na rua, em baixo da chuva
pensou ter reconhecido alguém, não, não era ninguém
era jovem demais 14 ou 15 anos para ser conhecido seu,
isso pareceu distante dela?
Parecia, eles corriam e riam, ela lembrou do passado,pareceu tão distante
mas se desfez dele pensando "já é tarde pra você fazer essas coisas"
Não era tarde, só não havia mais tempo, não havia mais vontade.
Não havia mais maneira de ser daquele jeito de novo.
Pensava o quanto tudo tinha mudado, queria ali estar em casa.
Ahh se tudo fosse como imaginava...
Viu um grupo de amigos correndo na rua, em baixo da chuva
pensou ter reconhecido alguém, não, não era ninguém
era jovem demais 14 ou 15 anos para ser conhecido seu,
isso pareceu distante dela?
Parecia, eles corriam e riam, ela lembrou do passado,pareceu tão distante
mas se desfez dele pensando "já é tarde pra você fazer essas coisas"
Não era tarde, só não havia mais tempo, não havia mais vontade.
Não havia mais maneira de ser daquele jeito de novo.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Para que mentiras?
A vida seria mais fácil sem elas, eu entenderia você melhor se não as usasse.
Por quê? Tudo parece tão confuso, pois mente, e com suas próprias palavras se contradiz.
Não eu não te convidei pra nada, apenas da minha vida
Você se desconvidou, sem que eu dissesse se quer uma palavra.
Sou só confusões agora, e teorias delas.
Tento cuspir palavras pra expressar o que sinto, mas não dá.
apenas foi tudo mentira.
Já tive um buraco tão grande do qual me reergui, você será um ainda maior.
Não sei o que faço, tenho tanto a fazer, mas só paro, e fico procurando palavras para tudo isso, mas não consigo. Isso é o fim.
Por quê? Tudo parece tão confuso, pois mente, e com suas próprias palavras se contradiz.
Não eu não te convidei pra nada, apenas da minha vida
Você se desconvidou, sem que eu dissesse se quer uma palavra.
Sou só confusões agora, e teorias delas.
Tento cuspir palavras pra expressar o que sinto, mas não dá.
apenas foi tudo mentira.
Já tive um buraco tão grande do qual me reergui, você será um ainda maior.
Não sei o que faço, tenho tanto a fazer, mas só paro, e fico procurando palavras para tudo isso, mas não consigo. Isso é o fim.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Como uma onda
Eu olho o mar, pensando no amanhã e a única coisa que me vem a mente é você.
Com os pés na areia, a brisa ainda me leva, vou de encontro ao mar, sonâmbula, não vejo onde vou, ou finjo não ver, gostando de ser levada. Sinto a água, passando entre mim. Sinto você, seus braços ao meu redor. O vento nos toca, mas já não ouço mais ele, ouço sua respiração, sinto sua respiração. Sente a minha? No seu abraço eu me perco no tempo, sinto o seu coração. Sente o meu? O poente do sol eu não verei, pois tenho você pra me aquecer. Sinto paz, você sente?
Não, você se afasta volta pro mar, mas uma hora você volta, e aqui eu vou estar.
Com os pés na areia, a brisa ainda me leva, vou de encontro ao mar, sonâmbula, não vejo onde vou, ou finjo não ver, gostando de ser levada. Sinto a água, passando entre mim. Sinto você, seus braços ao meu redor. O vento nos toca, mas já não ouço mais ele, ouço sua respiração, sinto sua respiração. Sente a minha? No seu abraço eu me perco no tempo, sinto o seu coração. Sente o meu? O poente do sol eu não verei, pois tenho você pra me aquecer. Sinto paz, você sente?
Não, você se afasta volta pro mar, mas uma hora você volta, e aqui eu vou estar.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Chega de ilusão
Cabeça erguida, seguindo minha vida, chega!
Não há tempo pra perder, dizem que o fim dos tempos é em 2012,
eu não acredito, prefiro acreditar em um futuro bem maior, mas sem tirar os pés do chão, sabendo que nem o amanhã é seguro. Pra que pensar no ontem? Ou deixar de fazer pelo amanhã?
Aproveitar, essa é a palavra!
Não há tempo pra perder, dizem que o fim dos tempos é em 2012,
eu não acredito, prefiro acreditar em um futuro bem maior, mas sem tirar os pés do chão, sabendo que nem o amanhã é seguro. Pra que pensar no ontem? Ou deixar de fazer pelo amanhã?
Aproveitar, essa é a palavra!
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